Novo vocábulo

Em tempo: Isabela ainda não fala mamãe. Mas em uma semana, depois que ganhou da vovó Marina uma galinha pintadinha de pelúcia, já a chama de "gaga". "Ga" de "galinha", que aliás, ela sabe muito bem o que significa.

Pergunte à Isabela: "onde está a galinha?". E ela rapidamente vai buscar e te entregar a galinha pintadinha. Agora pergunte: "onde está a mamãe?" e ela solenemente vai te ignorar.

Rumo à independência

Nas últimas duas semanas, Isabela deu um salto quântico rumo à sua independência. Às vésperas de completar 1 ano e 2 meses (em uma semana mais), a cada dia que passa, seus incertos passos têm mais confiança, e cada vez mais prefere ficar em pé que engantinhar. Já caminha com seus passinhos tortos segurando a mão de algum adulto, mas também se arrisca a passar sozinha de um sofá para outro. Ontem, com mamãe e papai e um pacote de biscoito que ela estava muitíssimo interessada, Isabela dava dois ou três passinhos sozinha antes de se jogar para frente para que a abraçássemos. Não é preciso dizer que papai e mamãe estavam empolgadíssimos, e ela devia estar achando estranho toda aquela animação só porque ela queria o pacote de biscoitos.

Hoje também foi um hito. Pela primeira vez, tomou toda sua mamadeira sozinha, sem que ninguém segurasse. Foi lindo vê-la tranquila, deitadinha, segurando com uma mão a mamadeira e com a outra mexendo no cabelo. E a mamãe toda boba filmando esse lindo momento...

Mal sabe ela que esses pequenos passos, essas pequenas vitórias, significam algo tão grande para nós, seus pais... É o nosso bebê ganhando independência, desbravando o mundo... e isso é só o começo...

PS: Amanhã começa a grande viagem para Punta Cana, onde Isabela finalmente conhecerá a avó paterna e seus tios por parte de pai! Na semana passada tivemos aqui em Valdivia a casa cheia com a vovó Marina, tia Cris e tia Mimi. Não é necessário dizer que Isabela adorou ser o centro das atenções e ter tantos colos disponíveis para ela a todo momento... Quando a casa ficou vazia de novo, meu bebê se sentiu meio perdido e carente, e ficou agarrada comigo o final de semana inteiro... Não posso dizer que não gostei desse chamego todo... Porque por mais que eu goste de vê-la ganhando independência, sempre é bom saber que ela gosta de trocar toda a liberdade do mundo pelo colinho da mamãe...

13 meses

Já mais de 13 meses se passaram desde que Isablea nos enche de alegria e vida, todos os nosso dias. E a experiência fica cada vez melhor.
Minha pequena macaquinha está mais linda, engraçada e esperta que nunca! E não é só a opinião enviesada de uma mãe. Mas todos aqueles que a conhecem terminam apaixonados e encantados com o doce de menina que ela é!
Ainda não está caminhando, mas já dá seus passinhos de lado se apoiando no que puder. Engatinha como um dragão de Komodo, e dança o tempo todo, com qualquer música, e inclusive às vezes começa a cantar e a dançar com a sua própria canção na ocasião de alguma sala muito silenciosa. Qualquer nota musical, seja da TV, do rádio, ou de alguém cantarolando, e lá está ela se movimentando e desfrutando do ritmo que seja! A-do-ra cachorros. Ou "gugus" como ela os chama. Ouve um latido e aponta perguntando "gugu?". Vê Ulisses e Dana, dá gritinhos de felicidade e excitação e grita "gugu!!". Vê a foto de algum cachorro estampado em uma revista e novamente mostra, dedinho em riste: "gugu". Sim. E "mamá" que é bom, ainda nada... Algumas vezes balbucia ma-ma-ma-ma. Mas ainda não associa a palavra à minha pessoa, por mais que eu repita e repita à exaustão! A outra palavra presente no seu vocabulário-de-duas-palavras é "papá". Mas ainda não usa para falar com seu papai, pelo menos não como "gugu" (que aliás, se originou do fato do cachorro da nossa amiga Marcela se chamar "Goku"). Já entende muito do que te falamos, e tanto instruções em português como em castelhano. "Hace tuto, Isa", e lá vai ela deitar sua cabecinha sorridente na almofada. "Me dá um beijo?" e lá vem a pequena encostar sua boquinha na bochecha, ou manda um beijo estalado pelo ar.

Recentemente minha bebe(la) ficou doentinha de verdade. Um tal de enterovírus que a deixou muito mal por quase uma semana, e eu ainda pior. Pela primeira vez chorei de preocupação e dó, abraçando com força aquele ser fraquinho e magrinho nos meus braços, quase sem forças. Não ousava solta-la e sofri com ela. Provavelmente até mais. Felizmente Isabela é forte, e já recuperou toda sua força e vitalidade.

Semana que vem chegam aqui no Chile a vovó Marin e as tias Cris e Miriam. Vai ser ótimo tê-las por aqui, e Isabela vai ter o que mais gosta: atenção e amor, agora de mais pessoas ainda! E em algumas semanas mais, vamos para o quinto país de sua lista, República Dominicana. E lá vai ter outra overdose de amor e pessoas dispostas a dar toda a atenção que ela desejar...

Não é a toa que meu bebê é essa menina tão feliz...