Um mês para recordar

Filha minha,

É difícil acreditar que você já tem um mês de vida! Como passou rápido! Parece que ainda ontem eu e seu papai tomávamos o taxi em direção a maternidade, com você ainda dentro da mamãe... E parece ainda ontem quando tomávamos o taxi de volta pra casa da sua vovó, dessa vez contigo em meus braços! Ontem ainda seu pai te dava o primeiro banho em casa, e juro que foi ontem que você deu o primeiro sorriso! Como tudo aconteceu tão rápido? Como pode Isa, que você já seja um bebê de um mês, já com a carinha diferente, mais grandinha, e com esses olhos cinzas esverdeados que me olham fixamente nesse exato momento, olhos abertos tão vivos, tão ternos... olhos que eu adoro ficar olhando...
Foi um mês de aprendizado para nós duas, aprender a ser mãe e aprender a ser filha, e assim também foi para o seu pai e para sua vovó. E esse é um aprendizado que vai durar toda uma vida...

É você bebê, que estabelece as horas do meu dia, minha rotina é toda pautada nas horas que você mama, nas horas que você dorme, na hora do seu banho... E isso tem sido algo bastante novo para mim, e confesso que muitas vezes sinto falta da minha vida acadêmica... Mas enfim, tudo no seu tempo, logo terei que estar na universidade e certamente sentirei falta desses dias em que podia estar contigo o tempo inteiro.

Você é uma menina muito boazinha. Chora pouco, mais quando tem fome ou quando te acordam logo depois que você pegou no sono... Dorme bem a noite (depois que adotamos a estratégia de te dar banho logo antes de ir pra cama e de te manter acordada das sete até as nove da noite), acorda só uma vez para mamar, e nem chora para isso. Só faz uns ruidinhos e quando olho no relógio, já fez seis horas ou mais que você está dormindo... Isso já é grandioso, minha pequena, pelo menos quando escuto as outras histórias de bebês que não dormem mais que três horas seguidas! Enfim, realmente não tenho do que reclamar minha bela Isabela, porque você é um anjinho que chegou nas nossas vidas... Obrigada por esse mês tão especial... Obrigada por existir em nossas vidas...

PS: Quis te escrever esse post ontem, no dia 26, mas entre todas as atribulações do dia, não deu tempo...